terça-feira, 22 de novembro de 2011

A Santa Igreja de Deus


O Corpo da Santa Igreja

Ensinamos que a Santa Igreja de Deus é a composição daqueles que crêem em Jesus Cristo e professa-o como Filho de Deus, Salvador e Senhor e que por obra do Espírito Santo são agregados formando um corpo único e espiritual (1Co 12.12-27), composto de vários membros que reconhece Cristo como o cabeça (Ef 1.22; 4.15; Cl 1.18). Desta forma, em primeira instância, a Igreja se torna não apenas uma organização, mas, sobretudo, um organismo vivo, singular e espiritual em que cujos membros estão caracterizados pela regeneração (nascido de novo) e devidamente constituídos na sacro-santa pessoa de Cristo (Ef 2.11 – 3.6).

Ensinamos que a Igreja iniciou-se no dia de Pentecostes (At 2.1-21, 38-47) está em processo contínuo de desenvolvimento () e no seu estado futuro se encontrará complementada para o dia do arrebatamento literal dos seus agregados por Cristo (1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-18). A palavra “igreja” vem do vocábulo grego “EKKLESIA” que significa “assembléia”, “multidão”, “ajuntamento popular”, “aglomeração”; esta palavra é usada nas traduções da Bíblia com um tom religioso para designar assembléia dos que adoram a Deus prestando-lhe culto. Ensinamos, ainda, que as Sagradas Escrituras declaradamente definem e ensinam o desenvolvimento e a continuidade congregacional (congregação) de novas igrejas locais como canal de desenvolvimento do Evangelho (At 14.23,27; 20.17,28; Gl 1.2; Fp 1.1; 1Ts 1.1; 2Ts 1.1; Ap 2.1,8,12,18; 3.1,7,4,22) e que o corpo espiritual (igreja) é orientado a adorar e servir ao Deus Trino em diversas congregações locais (At 15.4,6; 1Co 11.18-20; 14.23; Hb 2.11,12; 10.25).

A Liderança da Santa Igreja e o seu Governo:

Ensinamos que Jesus Cristo é a autoridade suprema da Igreja (Mt 16.18; At 4.10,11; Ef 1.22; 4.15; Cl 1.18; 1Pe 3.22; 5.4) sendo único com prerrogativas de sumo sacerdote capaz de perdoar pecados (Hb 2.17; 4.14,15; 5.5,6; etc.). Ensinamos que o estabelecimento dos episcopados, os dons, o ensino, a ordem, a disciplina e os cultos eclesiais foram instituídos pela soberania divina de Jesus Cristo, em conformidade e sempre com o ensino regular das Sagradas Escrituras (1Co 7.17; 2 Co 8.19; Cl 1.16; Jd 4,8) e que os oficiais designados ao episcopado recebem o nome de bispos e podem ser chamados também de presbíteros, anciãos, pastores, pastores mestres e doutores de acordo com a funcionalidade eclesiástica (At 20.28; 1Co 12.28,29; Ef 4.11; 1Tm 3.1).

Ensinamos que além da função do presbiterado existem outras funções necessárias à funcionalidade da Igreja, sendo elas o Evangelismo (Evangelistas: At 21.8; Ef 4.11; 2Tm 4.7), diaconato (diáconos: At 6.1-7; 1Tm 3.1,8-10,12,13) e cooperação (cooperadores: At 13.5; Rm 16.3; 16.9,21; 2Co 8.23; Fp 2.25; 4.3; 1Ts 3.2; Fm 24) esta última não deve ser confundida com a cooperação genérica, aquela que não diz respeito a função eclesiástica antes, é a participação voluntária de todo o corpo de Cristo, a Igreja, na expansão do Evangelho do Reino (1Co 3.9; 2Co 1.24; 3Jo 8).

Ensinamos, segundo as Escrituras, que todo o candidato ao episcopado (por episcopado se compreende todas as funções de liderança e serviço na Igreja) deve possuir os pré requisitos bíblicos mínimos exigidos para o exercício das funções acima enumeradas (1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9; 1Pe 5.1-5) e que o chamado de todos os santos ao episcopado é um claro ensino das Escrituras Sagradas (1Co 15.58; Ef 4.12; Ap 22.12). Ensinamos que a Igreja local é dotada de autonomia própria, livre de qualquer controle externo ou autoridade não eclesial, livre de qualquer hierarquização individual ou de organizações, e possui autonomia própria de governo (Tt 1.5).

O Serviço na Santa Igreja e a Cooperação Mútua:

Ensinamos que os líderes episcopais dirigem ou governam a congregação dos salvos em Cristo na condição bíblica de servos de Jesus (1Tm 5.17-22) e possuem do próprio Cristo autoridade para conduzir o rebanho de Deus. Ensinamos que é dever do corpo da igreja se sujeitar à liderança dos obreiros (oficiais eclesiásticos; Hb 13.7,17). Por sua vez, ensinamos que é obrigação dos obreiros desenvolverem o discipulado a fim de doutrinar adequadamente cada membro do corpo de Cristo de forma a preveni-los de queda entre outras adversidades (Mt 28.19,20; 2Tm 2.2), à prestarem contas mutuas dos cristãos (Mt 18.15-17) assim como em caso de necessidade específica aplicar devida e adequadamente a disciplina, sempre embasada nos padrões das Sagradas Escrituras para membros em rebeldia ou em pecado no seio na Igreja, no que couber (Mt 18.15-22; At 5.1-11; 1Co 5.1-13; 2Ts 3.6-15; 1Tm 1.19,20; Tt 1.10-16).

Ensinamos ser a cooperação mútua entre as verdadeiras Igrejas um princípio bíblico uma vez que o Senhor da Igreja é Cristo, ele é o Cabeça da Igreja e as verdadeiras igrejas se reúnem em nome dEle. Ensinamos, porém, que cada Igreja local possui autonomia própria e total nas decisões de metodologias ou gradações que tangem à cooperação entre uma e outra Igreja (At 15.19-31; 20.28; 1Co 5.4-7,13; 1Pe 5.1-4). Ensinamos que em todas as Igrejas de Deus contribuem com a propagação o Evangelho em todo o mundo (Mt 28.19; At 1.8) por meio da instrução da Palavra de Deus (2Tm 2.2,15; 3.16,17), na edificação na fé (Ef 4.13-16), na observância dos preceitos divinos (Lc 22.19; At 2.38-42) e no ministério de comunhão (At 2.47; 1Jo 1.3) que resultam na glorificação à Deus (Ef 3.21) que é o propósito central da Igreja.

Conclusão

A Igreja é o agrupamento dos cristãos reunidos que professa Jesus Cristo como Senhor e Salvador em várias congregações formando assim figuradamente o corpo de Cristo. Deus por seu amor constituiu Jesus Cristo seu Filho como cabeça e Senhor da Igreja, Ele é o nosso Sumo líder e sumo sacerdote capaz de perdoar pecados; Cristo por sua soberania institui obreiros para a realização de serviços especiais na igreja formando assim a liderança episcopal da Igreja. Esses líderes são responsáveis pelos serviços na Igreja tais como disciplina, cooperação mútua entre congregações, prestação de contas dos membros, instrução da Palavra, edificação na fé, observância dos mandamentos de Cristo e comunhão entre irmãos.