segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Atos 2 - O Falar Em Línguas Estranhas

Preliminares

O glossolália, isto é, o falar “em" ou “noutras” línguas (gr. Glossais lalo) é um sinal da parte de Deus que evidencia o Batismo no "Espírito Santo”. Essa evidencia ocorreu em Jerusalém com o falar em línguas estrangeiras, na ocasião relatada em Atos dos Apóstolos, cujo propósito Divino era atingir a todas as pessoas reunidas naquele local por meio de uma linguagem única a todos. Nos registros, segundo Atos dos Apóstolos, naquele lugar havia pessoas de diversas nacionalidades na celebração da festa dos Pentecostes (At 2.5, 9, 10, 11). Essas pessoas necessitavam compreender a pregação de Pedro (At 2.15-36). Deus possibilitou a compressão da mensagem do Evangelho pregada pelo Apóstolo de maneira miraculosa derramando do Espírito Santo sobre todos os presentes (At 2.2-4, 33). O Ensino e o uso da glossolalia nos tempos hodiernos mantêm suas bases sólidas por meio da sustentação bíblica e é perfeitamente corrente, visto que esta promessa é para todos quantos o SENHOR, Nosso Deus, chamar (A 2.39). Passagens como Atos 2. 4 (que neste caso, trata-se de língua estrangeira), 10. 45-47; 19.6; indicam que um crente, genuinamente batizado no Espírito Santo possui um sinal físico, visível. Então haveremos de perguntar? As línguas estranhas são a mesma coisa que o batismo no Espírito Santo? Ao estudante desatento das Escrituras Sagradas a distinção entre os dois elementos parece não existir. É preciso ter muito cuidado neste campo. O Batismo no Espírito Santo é a capacitação do Espírito, o dom celeste delegado por Cristo para a vida e o exercício cristão em nós. Já as línguas estranhas são os sinais desta capacitação, é também o dom ministerial para o exercício público (coletivo) ou pessoal da nossa edificação espiritual, cuja experiência promove um elo, um vínculo mais íntimo com Deus e seu Espírito em Cristo (1Co 12.10). As línguas são distribuídas por Deus como “penhor” do verdadeiro Batismo no Espírito Santo e para a funcionalidade ministerial da Santa Igreja de Deus e de sua obra. Destacamos oito pontos fundamentais do glossolália na nossa vida cristã:

A Manifestação do Glossolália

Primeiro ponto – observamos duas análises a serem consideradas da manifestação do glossolália: Primeira – é a expressão verbal que se irrompe sobre o crente ou determinado grupo de crentes com o objetivo de buscar revestimento espiritual, quando o propósito de Deus é atingir pessoas de diversas nacionalidades por meio do orador que as pronuncia. A realidade desta operação pelo Espírito Santo diante das Escrituras não deixa dúvidas de que esta linguagem não é aprendida pelo homem. Essa manifestação ocorre como sinal da união do espírito do crente que nele está com o Espírito de Deus (At 2.4; 1Co 14. 14, 15), portanto, se trata de uma língua (gr. glossa) não aprendida. Segunda – é a linguagem pela qual o ser humano emite em nível do Divino, isto é, consistem na expressão espiritual verbal cujo dialeto não é terreno e desconhecido para nós. Não possui nenhuma pronúncia “extática” como algumas traduções afirmam isso porque as Sagradas Escrituras NUNCA se refere à “expressão vocal extática”, quando esta se refere em falar em línguas pelo Espírito de Deus. Podemos dizer então que o falar em ou noutras línguas é a manifestação do Espírito Santo.

Segundo ponto - podemos observar que o glossolália é o sinal inicial do Batismo do Espírito Santo e está evidenciado nos caps. 2.4; e 10.45, 46 nos registros dos Atos dos Apóstolos. Estes textos mostram claramente que após o Batismo no Espírito Santo todos os batizados falaram noutras línguas. Infelizmente a busca, o uso e o propósito do glossolália foram suprimidos e rejeitados durante o percurso da história da Igreja Cristã; mestres e líderes episcopais ignoraram o seu uso legítimo sob alegação de que a renovação carismática e o fundamentalismo pentecostal é a imagem do que ocorreu no passado: um equívoco; o que não é verdade.

Terceiro ponto - Na terceira apreciação, pode ser observada na linha bíblica de que o glossolália se presta também como dom do Espírito Santo Concedido por Ele ao crente fiel (1Co 14. 4-10) para:

a) A edificação espiritual e pessoal do crente em Cristo (1Co 14.4);
b) O propósito de edificação espiritual e coletiva à Santa Igreja de Jesus Cristo (1Co 14.5, 6.13-17);
c) Manter a relação espiritual com Deus de forma mais íntima no louvor a Deus com cânticos e orações espirituais (1Co 14.15);
d) Dar graças, isto é, ações de graças a Deus (1Co 14.16,17);
e) Falar no nível do Espírito, por isso, esta manifestação não deve ser compreendido como fala extática, pois, os interlocutores e receptores não compreendem o que falam. Por não saberem o que falam e nem a compreenderem devem buscar de Deus o dom de interpretação de línguas para que possam compreender a mensagem e decifrá-la à Igreja (1Co 14.13);
f) Essa manifestação do glossolália é precedida pelo propósito mútuo e pela oração comum da Igreja (suplicante) a Deus (Suplicado) com o designo de buscar de Deus os melhores dons para o crescimento e a propagação do Evangelho (1Co 12.31; 14.2, 14, 15, 28) geralmente em forma de clamor;
Quarto ponto – é perfeitamente autêntico o uso do glossolália em voz audível, para isso deve-se sempre levar em consideração os regimentos de conduta e administração do glossolália para que no meio da igreja não se promovam desordens nos cultos públicos. Não somente atrelado a um único dom, mas em todas as diretrizes nos procedimentos dos dons espirituais, especialmente o glossolália. São elas: a) Propósito; b) ordemdisciplina; d) observância; e) vigilância; f) prazer e motivação.

a) Propósito - As doxologias, as doutrinas, as revelações, as línguas estranhas espirituais, as interpretações e outros dons devem ser para a edificação espiritual  no âmbito pessoal e coletivo (1Co 14.26, 31, 40.
b) Ordem - Na dosagem do glossolália, sua administração deve ser feita de maneira que dois ou no máximo três interlocutores falem em línguas ordenadamente, um por vez (1Co 14.27, 30).
c) Disciplina - Cada manifestação deve ser acompanhada obrigatoriamente de interpretação para sua respectiva edificação espiritual eclesiástica (1Co 14.26;.
d) Observância - A Igreja do SENHOR Jesus Cristo tem autoridade para julgar dentro das Escrituras Sagradas seu conteúdo e autenticidade (1Co 14.29, 32).
e) Vigilância - Se o interlocutor não puder interpretar, ou na congregação não haja pessoa habitada pelo Espírito Santo a fazê-lo, o interlocutor deve orar noutras línguas em silêncio na sua oração pessoal dirigida a Deus (1Co 14.28).
f) Prazer e motivação – A busca dos mistérios de Deus deve sempre ser prazerosa ao crente fiel que visa intimidade na oração com Ele em línguas estranhas.  O  cristão fiel deve sempre estar motivado. Nos casos prescritos no item “e” o que fala língua estranha espiritual deve orar para que a possa interpretá-la (1Co 14.13).

Quinto ponto – Em reposta ao argumento naturalista daqueles que negam a evidência do Sinal do glossolália, tanto no Batismo no Espírito Santo quanto na administração deste dom, é legítimo afirmarmos que o Apóstolo Paulo NUNCA negou em hipótese alguma o glossolália. Paulo orientou o seu bom emprego nos cultos públicos e nas devoções pessoais a Deus (1Co 14.13-17, 19), afirmou categoricamente que ele também orava em línguas estranhas mais do que todos os outros (1Co 14.18), declarou enfático que desejava ver todos falando em línguas estranhas, mas que também se profetizasse (Nesta ocasião, em Corinto, a Igreja local dava muito mais ênfase para as línguas estranhas do que a própria Palavra de Deus). Paulo declara seu apreço pelas línguas estranhas e orienta os crentes de Corinto a profetizarem também, porque, o que profetiza é maior do que aquele que fala em línguas (1Co 14.5a), não ser o que ora em línguas também ore para interpretá-las, para a edificação espiritual da Igreja (1Co 14.5b); o que sendo assim, eleva o profeta e o orador em línguas ao mesmo nível, os iguala, porque só há diferença hierárquica nas relações entre dons se não houver interpretação das línguas estranhas. Havendo tal interpretação, tanto quem ora em línguas como quem profetiza tem o mesmo valor (1Co 14.5), portanto, a mesma importância. Destacam-se genuinamente duas vertentes importantes aqui:

Primeira vertente – As línguas estranhas consistem em sinal negativo para os incrédulos; seu efeito é negativo porque indica para os descrentes no Evangelho que estes estão distantes de Deus, e por isso se encontram separados dEle. A conseqüência desta relação é a frustração e a incompreensão frente o que está acontecendo na Igreja em congregação local (1Co 14. 21, 23).

Segunda Vertente – Para os crentes salvos em Cristo o efeito sempre será positivo, pois para o cristão, este é um dos sinais visíveis de que Deus está operando maravilhas, sinais e prodígios e derramando do seu Espírito sobre a congregação reunida (1Co 14. 22-24); toda a assembléia dos membros em Cristo sente o mover sobrenatural e a presença real do Sheknah (Glória) de Deus (cf. At 10.44-46; 11.15-17).

Obs.: Vale lembrar que na primeira vertente do quinto ponto, a frustração em relação o que está ocorrendo pode ser da parte dos incrédulos, como, por outro lado, de crentes que nunca tiveram uma experiência real com Deus e que poderão se "escandalizar" por estarem fracos na fé e por faltar consistência ou qualquer bagagem espiritual que os levem de fato a experimentar do real Poder de Deus.

Sexto ponto – Alguns fundamentalistas tradicionais afirmam que a aplicação do glossolália é ordenança transitória, que se passou que ela encerrou na era apostólica, que a manifestação que ocorreu em Atos 2 foi única e exclusiva, e que todos os relatos de Atos dos Apóstolos sobre as línguas se limitaram àquele período e somente a ele. Nesta visão, dons como os de curar, expulsar demônios, fazer milagres e prodígios (refiro-me aos sinais e prodígios provenientes de Deus) e o glossolália durante a era apostólica serviram como emblema para autenticar a missão apostólica dos líderes da igreja. O texto básico para os que sustentam esta tese está em 1Co 13.8: "O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá". E lamentável a colocação infeliz de alguns que negam o ensinamento claro das Sagradas Escrituras e que se usam destes pretextos para desmentir a verdade. Sé é corrente admitir que os dons de cura, milagres e línguas cessaram, é sustentável afirmar que "as profecias", e a "ciência" desapareceram também; o que é inteiramente um contra-censo. Paulo está se referindo aqui acerca da vida eterna, isto é, ao estado de gloria que teremos após ressuscitarmos ou sermos arrebatados. De acordo com 1Co 1.7; 14.12; Paulo aguardava a manifestação da volta gloriosa de Cristo para que então ele compreendesse as coisas espirituais de Deus na sua plenitude, isto é, ele também aguardava o segundo advento de Cristo Ressurreto. Paulo diz claramente que “quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado” (1Co 13.10); o que significa que as línguas e os outros dons permanecerão até o que é perfeito se manifestar na sua Vinda (Cristo Jesus).

Sétimo ponto – A importância do glossolália na vida cristã é fundamental porque o pronunciante ora em mistérios com Deus pelo Espírito Santo. Visto que ninguém pode entender essas línguas (1Co 14.2), essa relação espiritual traz edificação pessoal porque coloca a pessoa numa relação direta com Deus (Ef 3.16; Jd 20). Isso indica que o propósito central dos dons, em suma, é edificar o corpo de Cristo e o indivíduo (cf. 1Co 14. 3, 12, 17, 26). O termo edificar (gr. oikodomeo) significa literalmente “fortalecer”, “estabelecer vida espiritual”, “promover maturidade e caráter santificador” no fiel. Tal procedimento realiza uma obra executada pelo Espírito Santo através das ferramentas distribuídas na igreja (dons espirituais) e essa relação espiritual provoca uma  profunda transformação na vida cristã fazendo com que o servo de Deus não mais se contente com o mundo e suas concupiscências (Rm 12.2-8). O novo valor agregado ao crente é uma fé sincera, não fingida, uma boa consciência, santificada baseada no amor a Deus nos corações (1Co 13; Rm 8.13; 14.1- 4, 26; Gl 5.16-26; Ef 2.19-22; 4.11-16; Cl 3.16; 1Ts 5.11; 1Tm 1.5; Jd 20). O poder de Deus ultrapassa a razão, a capacidade mental e intelectual, mas não significa que a oração fica totalmente infrutífera. Paulo exortou a orar em Espírito e orar também com entendimento (1Co 14.14,15).

Oitavo ponto – Orar com o Espírito e orar com o entendimento significa dizer que existe uma disciplina bilateral na devoção quanto ao glossolália na sua aplicação: Primeira – o Espírito Santo é quem controla a nossa vida, nos rege nos orienta e intercede por nós com gemidos inexprimíveis nos ensinando como orar corretamente (Rm 8.26). Segunda – o nosso espírito ora à medida que o Espírito Santo capacita-nos a orar restando de alguma forma, a atividade intelectiva do processo mental, mas em mínima escala; em detrimento da ação do Espírito o intelecto não fica de tudo infrutífero em absoluto (1Co 12.7, 11; At 2.4).


2 - CUIDADOS COM O USO DO GLOSSOLÀLIA
E O USO DAS LÍNGUAS FALSAS

O apóstolo João exorta que devemos examinar se os espíritos provêem de Deus (1Jo 4.1), por isso, devemos nós sempre ter em mente que o dom de línguas não é objeto de manipulação humana. O simples fato de alguém falar noutras línguas (glossolália) não significa dizer que tal ação é evidência irrefutável de que o Espírito Santo está operando na Igreja. Para tal critério, segue, portanto, algumas diretrizes bíblicas básicas:

Primeira – Se a língua realmente é de Deus, e se consiste verdadeiramente no dom do Espírito Santo como confirmação inicial do Batismo por Ele efetuado, JAMAIS esse dom será manipulado. Não se “aprende” falar em línguas, simplesmente “se fala” em línguas. Considerando o texto de Atos dos Apóstolos: “E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” At 2.3, 4. Este texto é claro quanto à forma espontânea com que precedeu o batismo no Espírito Santo: 

1) Estavam todos reunidos num mesmo lugar com o mesmo propósito (At 2.1); 
2) Ouviram um som vindo do céu como de um vento forte (At 2.2); 
3) No meio da ventania foram vistas por eles línguas de fogo repartidas sobre cada um deles (At 2.3); 
4) Todos foram cheios do Espírito Santo (At 2.4a); 
5) Começaram a falar em outras línguas (At 2.4b); 
6) O Espírito Santo é que distribuía as línguas conforme lhe aprazia (At 2.4c). 

Portanto, a língua estranha é um dom ministerial concedido por Deus pela ação "espontânea" do mover do Espírito Santo, inclusive, por meio do batismo no mEsmo. Uma “língua” só é genuinamente “dom celestial” se sua ação ocorrer SOMENTE por impulso do Espírito Santo, caso contrário, é patente ser ação malígna.

Segunda – Devido o ofício desonesto por alguns acerca do dom de línguas no meio protestante, o apóstolo Paulo nos adverte de que nos últimos tempos surgiriam apostasias dentro das Igrejas (1Tm 4.1, 2), e o próprio satanás faria sinais e prodígios mentirosos com o propósito de enganar até mesmo os Escolhidos de Deus (2Ts 2.9 cp. Mt 7.22, 23), através de obreiros fraudulentos, corruptos, manipuladores, descompromissados com Deus e com a verdade, neo-liberais, fracos, que fariam vista grossa ao pecado, e fingiriam serem ovelhas ou verdadeiros servos de Deus, quando na verdade, não o são (2 Pe 2.1, 2). É fundamental para a igreja de Deus estar atento a certos embusteiros que comercializam a fé, que vendem seus “produtos disseminadores de motins”, que são verdadeiros manipuladores de pessoas e muitas vezes apresentam em si uma “santidade” aparentemente louvável e aprazível. Cuidado com estes!

Terceira – Toda a pessoa que é de fato crente em Cristo não anda pecando voluntariamente, ou seja, se  sabemos que tal ação é declaradamente contra as Escrituras e contra toda a vontade de Deus não continuaremos na prática consciente destas ações, do contrário, nossas obras revelarão que nunca vimos e muito menos conhecemos a Deus (1 Jo 3.6). Diferentemente dos que afirmam que “saber” a vontade de Deus é algo totalmente humano, ou um “esforço desesperado” de “forçar” as Escrituras a fim de justificar os argumentos e convicções pessoais, para nós, não o é, e nem mesmo é impossível compreendermos e sabermos a vontade de Deus, uma vez que nas Santas Escrituras encontram a sua vontade comunicada aos homens, a revelação expressiva do seu caráter manifesta nas páginas do Livro Sagrado, a sua natureza divina revelada a nós, os atributos divinos do ser supremo testificando destes valores, e o padrão moral e espiritual que DEUS TRAÇOU-NOS A FIM DE SEGUIRMOS NO CAMINHO DO CÉU. É evidente que se o homem não conhece a Deus por andar sempre no erro, também não conhecerá a sua linguagem espiritual, pois anda na carne, e sabendo que as coisas espirituais são comparadas com coisas espirituais (1Co 2.13) tal indivíduo não adquiriu esta sensibilidade ainda. Em outras palavras, falta-lhe uma verdadeira regeneração. Um crente que realmente é batizado com o Espírito Santo, como prova do Batismo possui em sua vida o “sinal” da língua estranha como “dom” vindo do mesmo Espírito e não se deleita na prática do pecado premeditadamente, ou de maneira compulsiva, para isso, Cristo desfez as obras do diabo na vida dele; ele é liberto do pecado, não mais escravo dele (1Jo 3.8).

Quarta – ser Filho de Deus é ser justificado na vida cristã e em todos os sentidos. É amar seu irmão; esse comportamento e caráter definirão por si mesmos, segundo as Escrituras, se somos de Deus ou não (1Jo 3.10). Essa definição fará com que o verdadeiro servo de Deus se manifeste com sinceridade a Deus, à sua Palavra, e à Igreja, contrariamente ao erro, ao pecado, à hipocrisia, à meninice e às heresias (1Co 11.19), simplesmente ele faz a diferença (Ml 3.18). Sendo um verdadeiro servo de Deus logo sua vida é dedicada a Deus e pela fé é justificado porque suas obras são práticas de fé e justiça (1Jo 3.7). Como o crente sincero é nascido de Deus, ele não tem prazer em pecar porque a semente de Deus permanece nele, e isso, ou seja, o Espírito Santo que habita no crente (1Co 3.16; 6.19; 2Co 6.16; Ef 2.21) não permite que este peque, disseminadamente porque é nascido de Deus (1Jo 3.9). Por fim, se professamos na nossa caminhada cristã ter dom de língua estranha, ou de profecia, ou qualquer outro dom espiritual e não vivemos uma vida consagrada em  plena santidade com Deus, precisamos de uma nova conversão, de uma genuína regeneração no corpo alma e espírito; lamentavelmente  ainda não sentimos a presença real de Deus em nossas vidas. Devemos rever tanto o nosso grau de cristianismo como também nossas posições doutrinárias e convicções teológicas o quanto antes.

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